ORDEM EPHEMEROPTERA
Caracteres. - Insetos anfibióticos
19 de alguns milímetros a cerca de 4 cm de comprimento, os adultos, de corpo
muito delicado 20, são alados ou com 4 asas membranosas, reticuladas e de
tamanho desigual, sendo as anteriores em triangulo escaleno, maiores que as
posteriores, ou díptetos. Abdômen provido de 2 ou 3 filamentos caudais, mais ou
menos alongados. Hemitabolicos.
Anatomia externa - Cabeça. - O
aparelho bucal, conquanto seja do tipo mandibulado, é rudimentar, constituído
por peças mais ou menos atrofiadas, não esclerosadas 22, o que é natural, pois
os Efemerideos, na fase adulta, não se alimentam.
Antenas curtas, de 2
a 3 segmentos, sendo o ultimo (flagelo) setiforme e indistintamente segmentado.
Olhos facetados bem desenvolvidos, especialmente no macho. Neste sexo, em
multas espécies, o olho se apresenta dividido em duas partes inteiramente
separadas, havendo assim 4 olhos facetados: 2 laterais, relativamente pequenos,
de forma normal, e dois dorsais volumosos (olhos em turbante), em algumas
espécies no ápice de prolongamentos célicos colunares. Tais olhos,
profundamente diferenciados dos laterais, parecem especialmente adaptados á
visão ao crepúsculo.
Fig.1- Cabeça de Pseudocloeon
binocularis Needham & Murphy, 1924 (De Needham & Murphy, 1924, fig.
156).
Fig.2- Campsurus sp.; pernas
medias e posteriores rudimentares; os cercos, não representados completamente
na figura, têm cerca de 3 vezes e meia o comprimento do corpo. (De Morgan,
1913, fig. ).
Ocelos, 3, dois
posteriores entre os olhos e um anterior entre as antenas. Tórax. -
Representado principalmente pelo mesotorax, que é o segmento mais desenvolvido.
Pernas dianteiras dos machos longas, ás vezes com a tíbia e tarso extraordinariamente
alongados. Pernas medias e posteriores normais ou atrofiadas (fig3.). Tarsos de
4 a 5 artículos. Garras tarsais ás vezes modificadas.
Fig.4- Hexagenia albivittata (Walker,
1853); notações das nervuras segundo
T i l l y a r d (aumentada).
Asas de aspecto característico,
especialmente as anteriores; as posteriores sempre menores que as anteriores,
rudimentares (fig. 5.) ou ausentes. O tipo de nervação é o mais primitivo que
se observa nos insetos atuais.
Fig.5 - Callibaetis sp.; mesmo
aumento para as duas asas (aumentada).
Dos vários sistemas
propostos para notação das nervuras o de TILLYARD (Insects of. Austrália, 1926)
é o mais racional, pois resultou de um estudo combinado das asas de Efemerideos
fosseis e das asas nas tecas alares em ninfas de espécies arcaicas da família
Siphlonuridae na Nova Zelândia.
O sistema de TILLYARD
pode ser apreciado na figura 17. No quadro abaixo, ver-se-á a correspondência
das notações deste sistema comparadamente com as dos sistemas de Moro GAN
(1921) e de EATON (1933).
Abdômen. - Cilindro-conico, de
10 uromeros. Décimo uromero terminando geralmente em 3 filamentos caudais multissegmentados:
dois laterais (cerci ou cercos) mais ou menos alongados, ás vezes
com mais de 3 vezes o comprimento do corpo (Campsurus), e um médio (appendix
dorsalis) ou 11º tergito prolongado, tão longo ou mais curto que os cercos,
ou mesmo ausente, raramente mais longo.
Em ambos os sexos o
aparelho genital é duplo, isto é, os canais vetores (condutos seminais e
ovidutos) não se reúnem na linha mediana do corpo formando um canal comum. Cada
conduto seminal termina, na extremidade do abdômen, no respectivo penis e cada
oviduto num poro genital situado no angulo anterior do 8 ° urosternito (figura
6).
Hábitos. - As efêmeras são
frequentemente encontradas, quase sempre ao crepúsculo, voando nas proximidades
de rios, riachos, lagoas e pântanos, onde se criam. Há épocas em que aparecem
em grande numero esvoaçando ao redor das lâmpadas e caindo aos miríades sobre
as coleções de água em que se desenvolveram. É nesse voo que os machos copulam
as fêmeas. A copula realiza-se rapidamente, ficando o macho sob o corpo da fêmea.
Logo depois de fecundadas, as fêmeas se dirigem para os criadouros a fim de
realizar as posturas, escolhendo sempre cada especie a situação ecológica á
qual se adaptaram as respectivas formas jovens. Assim ha espécies cujas formas
jovens (jovens propriamente ditas e ninfas, ou jovens providas de tecas alares)
só podem viver em água bem arejada, como a dos riachos e rios encachoeirados,
ou, pelo menos, com alguma correnteza; outras cujos jovens habitam a água pouco
agitada dos lagos, pântanos ou pequenas coleções.
Postura. - O numero de ovos que
as fêmeas podem pôr depende da especie a que pertencem. Umas põem cerca de 500
ovos, outras podem pôr até 5.000 ovos.
As posturas ou se
efetuam de uma só vez, em grandes massas de ovos que se separam na água, ou são
feitas parcelada mente. Os ovos ou são lançados na superfície da água, ou
postos sobre pedras ou quaisquer suportes submersos.
O aspeto desses ovos
varia nas diferentes espécies. Ora são normalmente constituídos, diferindo
apenas pela escultura superficial do corio, ora este apresenta filamentos mais
ou menos alongados, quase sempre terminados por uma estrutura de aspeto curios.
Realisada a única ou a ultima postura, as fêmeas morrem. Os machos morrem pouco tempo depois da copula. A partenogênese só foi observada por MORGAN numa espécie norte-americana.
Desenvolvimento
post-embrionario. -
Formas jovens. - A eclosão das formas jovens, ou se realiza
imediatamente após a postura nas espécies ovovíparas, ou algum tempo depois, variável
segundo as espécies, podendo mesmo prolongar-se até 5 ou 6 meses.
A larviparidade ou
viviparidade sensu stricto em Efemerida é extremamente rara. As formas
jovens são campodeiformes e, como as adultas, geralmente providas de longos
cercos e um filamento caudal mediano. Cada um desses filamentos é, conforme foi
perfeitamente verificado por ZIMMERMANN (1880), longitudinalmente percorrido
por um verdadeiro vaso sanguíneo, em relação com o vaso dorsal, apresentando
pertuitos ou ostíolos em toda a sua extensão. BOWERBANK, estudando a circulação
nas formas jovens de uma especie de Efêmeras, já em 1832 havia notado a
dupla corrente circulatória, centrífuga e centropeta, em tais filamentos. É
interessante ver como os amebócitos da corrente sanguínea centrifugam, exterior
ao referido vaso, se deformam ao atravessar os ostíolos ha pouco mencionados,
readquirindo rapidamente a forma normal, logo que entram na corrente centrípeta
do vaso.
As formas jovens das
efêmeras movem-se na água mais ou menos ativamente, executando o corpo, via de
regra, movimentos serpentiformes. Alimentam-se principalmente de Diatomáceas.
Muitas formas jovens
de efêmeras são fossoriais, vivendo em galerias que cavam no fundo lodoso ou
arenoso da água (fig.8). Outras nadam livremente á procura do alimento (fig.9).
Mais raras são as que vivem agarradas á pedras submersas. A tais variedades de
hábitos correspondem tipos
morfológicos de
adaptação perfeitamente distintos. Um dos mais curiosos, observado em Prosopistoma,
foi descrito por GEOFFROY como sendo um crustáceo.
As formas jovens das efêmeras
têm uma respiração puramente aquática, isto é, respiram o oxigênio do ar
dissolvido na água. A principio as trocas gasosas se fazem através do
tegumento, porquanto, no primeiro estagio, tais formas ainda não apresentam as brânquias
traqueais, que só aparecem depois da primeira ecdise. Provavelmente, nessa
fase, os filamentos caudais, que nas formas mais desenvolvidas funcionam como verdadeiras
brânquias sanguíneas, devem também desempenhar papel saliente nos fenômenos respiratórios.
As formas jovens mais desenvolvidas e as
ninfas (jovens com tecas alares) respiram principalmente por traqueo-branquias,
foliáceas ou filamentares, de aspecto variável nas espécies, na maioria apensas
aos ângulos postero-laterais dos 7 primeiros urotergitos. Estas brânquias estão
quase sempre em
continua vibração no
meio liquido. Para o estudo das larvas e das brânquias dos Efemerideos v.
LESTAGE (1930) e SPIETH (1933).
Segundo EATON, nas formas jovens de algumas efêmeras
ha brânquias traqueais internas ou retais, cujo funcionamento ficou
demonstrado, graças ás experiências de DEWITZ (1880).
O desenvolvimento post-embrionario, até a
fase de ninfa completamente desenvolvida, dura longo tempo. Em espécies já
estudadas da Europa, realiza-se em 2 ou 3 anos com mais de 20 ecdises.
Terminado esse desenvolvimento, a ninfa vem á superfície da água, ou sáe,
quando vive em água mais ou menos agitada. Rompe-se, então o tegumento do dorso
do tórax e da ninfa emerge uma forma alada semelhante á forma adulta, porém
mais robusta e mais escura. A esta forma, intermediaria entre a ninfa e a forma
adulta, dá-se o nome de sub-imago ou, impropriamente, pseudo-imago.
Passados alguns minutos, horas, ou mesmo um ou dois dias conforme a especie, a sub-imago,
repousando num suporte qualquer, sofre uma ecdise, nascendo então à forma
adulta ou verdadeira imago.
Ao tipo de desenvolvimento que acaba de ser
exposto, único em toda a classe dos insetos, deu-se o nome - hemimetabólica.
Alguns Efemerideos dos gêneros Campsurus e Palingenia não sofrem
aquela ultima acdise, permanecendo na fase de subimago. A duração da
vida do inseto na fase adulta é de minutos, horas ou alguns dias, dependendo
naturalmente da especie, porém, ás vezes, de condições exclusivamente
individuais.
Resumindo o ciclo evolutivo dos
Efemerideos, poder-se-á dizer que estes insetos biologicamente se caracterizam
pela longa duração do período de desenvolvimento post-embrionario, em contraste
singular com a vida abreviada ou praticamente efêmera da fase adulta,
exclusivamente destinada á reprodução, ou, como elegantemente foi definido por
LINNEU na seguinte frase: "Larvae natant in aquis; volatiles factae, brevíssimo
fruuntur gaudio, uno soepe eodemque die nuptias, puerperia et exsequias
celebrantes".
Importância econômica
- Sob
o ponto de vista agrícola os Efemerideos não têm a menor importância. Entretanto,
sob o ponto de vista hidrobiologico, são de grande interesse, pois constituem
um dos principais alimentos dos pequenos peixes.
Classificação. - Ha na ordem
Ephemerida cerca de 900 espécies descritas, das quais, segundo NEEDHAM e MURPHY
(1924), 127 São da região neotropica. Das espécies que se encontra no Brasil,
uma das mais conhecidas é a Hexagenia albivittata (Walker, 1853), cuja área
de distribuição se estende das Guianas á Republica Argentina. Esta
especie, em certas épocas, aparece na Lagoa dos Patos (Rio Grande do Sul) em
quantidades colossais, invadindo os navios na travessia (observação do Prof.
CESAR PINTO, segundo exemplares que me trouxe para determinação).
Para a determinação das sub-ordens,
famílias, sub-famílias e gêneros deve recorrer-se á chave de ULMER, publicada originalmente
em 1920 e recentemente revista e traduzida para o inglês (1933). Linha a seguir
transcreve a parte dessa chave referente á determinação das famílias. Todavia,
para a determinação dos gêneros e espécies (adultos e ninfas) da região
netropica, é indispensável consultar-se o trabalho de NEEDHAM e MURPHY (1924).
1.Cu1 e 1A da
asa anterior fortemente divergindo na base; tarso posterior com
4 (ás vezes menos) artículos livres ou moveis; 5° articulo, quando aparentemente presente inteiramente soldado á
tíbia. Subord. Ephemeroidea 1´Cu1 e 1A da asa anterior
paralelas na base, raramente divergindo
ligeiramente ....................................................................................
5.
2(1) Sc da asa
anterior oculta em uma dobra da membrana sob R, invisível no ápice,
porém perfeitamente visível na base; ramos de R e de M aproximando
se, aos pares, uns dos outros; ambas as asas translucidas; pernas das fêmeas curtas
e fracas, dos machos robustas; apenas 2 filamentos caudais nos dois sexos; apêndices
genitais de 3 segmentos (excepcionalmente com mais de 2 segmentos terminais),
segmento basal longo .............................. Palingeniidae
2´Sc da asa anterior
visível em toda a extensão, completamente
desenvolvida
................................. 3.
3(2')Ambas as asas translucidas, no macho escuras e
brilhantes,
na femea escuras; sem
nervuras intercalares livres
na margem posterior
da asa; pernas fracas, pernas anteriores
do macho ás vezes
longas, pernas posteriores
sempre curtas e
fracas (exceto em Eucyplocia) ........
..................................................................................
Polymitarcidae 24
3’.Ambas as asas transparentes e brilhantes, numerosas
intercalares
livres e curtas na
margem posterior, especialmente
das asas posteriores;
pernas robustas, sempre funcionais
............................................................................................
4.
4(3’) 1A da asa anterior não
bifurcada, porém unida á margem
da asa mediante
varias ou numerosas nervuras transversas;
na asa posterior a
forquilha setorial interna
(R2 + R4) muito mais
longa que o respectivo tronco;
apendices genitais (fórceps)
com segmento basal curto
segundo segmento o
mais comprido ........................ Ephemeridae 25
4’ 1A da asa anterior em
forquilha; não ha nervuras transversais
na margem da asa; na
asa posterior (R2+R4)
mais curta que ou tão
comprida quanto o respectivo tronco;
apendices genitais (fórceps)
sem articulo basal curto,
primeiro segmento o
mais comprido .................... Potamanthidae 26
5(1’) Tarso posterior apenas com 4 artículos livres
e moveis; 5 o
articulo, quando
presente, inteiramente soldado á tíbia -
Subord. Baetoidea....................................................................
6.
5’. Tarso posterior com 5 artículos livres e moveis. Subord.
Heptagenioidea ..................................................................................
10.
Sc da asa anterior
completamente visível, bem desenvolvida,
inteiramente separada
de R ................... 7.
6’ Sc da asa anterior
indistinta (quando muito, distinta na
base), unida com R
ou inteiramente ausente; asas de cor
leitosa ou
acinzentadas, de nervação muito simples; asa
anterior com 4 a 7
nervuras longitudinais, com nervuras
transversais apenas
nas 2 a 5 primeiras áreas anteriores,
asas posteriores sem
ou com muito poucas nervuras transversas
na parte basal; espécies
grandes ou de porte
médio ..................................................................................
Oligoneuriidae 27
7(6) M da asa anterior distintamente em forquilha ....... 8.
7 M da asa anterior não bifurcada; M1
simples; 2 intercalares
livres atraz de M1, a segunda correspondendo a M2
porém não partindo de M1; asa anterior geralmente com
poucas nervuras transversas; asa posterior muito pequena
e estreita; apenas com 2 a 3 nervuras longitudinais
e geralmente poucas nervuras transversas, estas, ás vezes,
ausentes; asas claras ......................................................
Baetidae 28
8((7) asas com numerosas nervuras transversas ............................
9.
8 Asas leitosas ou escuras, franjadas na margem posterior,
asas posteriores
ausentes (algumas vezes presentes na
fase de subimago),
sem nervuras intercalares livres, multas
vezes apenas com
algumas nervuras transversas; especies
pequenas ................................................................................
....................................................
Caenidae 29 (Prosopistomatidae) 30
9(8) 1A da asa anterior geralmente separada de
2A na base;
2A aproximada de 3A;
quando muito, 2A no meio, entre
1A e 3A; sem
intercalares livres entre Cu2, e 1A, entre a
longa intercalar e Cu2
apendices genitais (quase sem
exceção) com dois
segmentos terminais curtos, o primeiro
sendo o maior ....................................................
Leptophlebiidae 31
9’ 1A da asa anterior
aproximada de 2A, 2A afastada de 3A;
varias (geralmente 2)
intercalares entre Cu2 e 1A e entre
a longa intercalar e Cu2
(isto é, dentro da forquilha subital);
apendices genitais
apenas com 1 segmento terminal
curto, o antepenúltimo
sendo o mais longo ..........
....................................................................................
Ephemerellidae 32
10(5’) Região 1A da asa anterior muito
estreita, não alargada no
ápice, 1A, 2A
e 3A mais ou menos paralelas entre si e
de igual comprimento;
região 1A sem intercalares em
S, porém com nervuras
transversais entre 1A e 2A; nervuras
em S ou retas,
algumas vezes divididas, esbendendo-
se de 3A para
a margem da asa; asa posterior quase
circular, com
intercalares longas mui numerosas nas
áreas cubital e anal;
pronoto muito pequeno
..............................................................................Baetiscidae
33
10’ Região 1A da asa anterior somente estreita na
base, alargando-
se distintamente para
o ápice, 2A muito mais curta
e mais visivelmente
encurvada que 1A; somente 2A
e 3A paralelas;
asa posterior não circular, mais ou menos
oval ............................................................................................................
11.
11(10’) Região 1A da asa anterior com varias
ou muitas intercalares
curvas em S,
estendendo-se de 1A para a margem da
asa, algumas
bifurcadas, ás vezes, com intercalares livres
mais curtas entre as
presas; pronoto bem desenvolvido
...........................................................................................
Siphlonuridae 34
11’ Região 1A da asa anterior sem intercalares em S,
com 2 a
4 intercalares livres
retas, dispostas aos pares; protorax
bem desenvolvido .......................................................................................12.
12(11’)Região 1A da asa anterior apenas com
um par de intercalares;
algumas vezes com
indicação de um segundo par
de intercalares,
aliás muito curtas e mais próximas de 2A
..............................................................................................
Ametropidae35
12’ Região 1A da asa anterior com 2 pares de
intercalares longas,
o mais longo sempre
mais próximo de 2A: com 2 filamentos
caudais ..........................................................................
Ecdyonuridae 36
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